Arquidiocese do Rio assina convênio com Santa Casa da Misericórdia para aumentar o estoque de banco de sangue

Nesta sexta-feira, 14 de outubro, às 15h, a Arquidiocese do Rio de Janeiro vai assinar um convênio com a Santa Casa da Misericórdia a fim de incentivar a doação de sangue e aumentar o estoque do banco de sangue da instituição para as festas de fim de ano, quando há elevada demanda. O documento de apoio será assinado na provedoria, localizada no Castelo, no Centro do Rio, pelo reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, pelo provedor da Santa Casa, Francisco Luiz Horta, e pelo diretor responsável pelo banco de sangue, João Carlos Tyll.

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O auxílio é feito pelo Projeto Ação de Amor do Cristo Redentor, braço social do Santuário Cristo Redentor, com o objetivo de divulgar o banco de sangue da Santa Casa da Misericórdia e também promover visibilidade através de campanhas internas da Arquidiocese do Rio.

Para o reitor, Padre Omar, é importante a conscientização da sociedade sobre a causa. “O Cristo Redentor, símbolo de nosso país, quer sensibilizar a população a, cada vez mais, participar de campanhas pela vida. Em nome disso, teremos a oportunidade de assinar o convênio com a Santa Casa que visa mobilizar voluntários e reverter o quadro de baixo número de doadores”, destacou.

Perigoso decréscimo

A realidade da doação de sangue está em perigoso decréscimo em todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro, esse índice é alarmante, correspondendo a cerca de 1,06% da faixa etária apta a doar sangue (entre 16 e 69 anos). A consequência disto é a falta de sangue constante nos hospitais, com um enorme número de mortes que ocorrem todos os dias.

O sangue não pode ser fabricado, somente doado. E isto depende da solidariedade e efetiva colaboração por parte da população. O Banco de Sangue da Santa Casa, um dos pioneiros da hemoterapia no Brasil, foi fundado em 1951 pelo professor Carlos Tyll Filho e, desde então, vem atendendo os cinco hospitais mantidos pela Santa Casa, assim como outros hospitais que pedem auxílio.

Crescente demanda

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 92 milhões de doações são feitas todos os anos no mundo, a maioria por voluntários. Entretanto, desse total, 30 milhões realizam o procedimento uma única vez e não retornam aos hemocentros para novas doações. Atualmente, apenas 62 países têm bancos de sangue capazes de atender às próprias necessidades.

Ainda de acordo com a OMS, o aumento na expectativa de vida e o consequente crescimento de doenças crônicas relacionadas ao avanço da idade exigem transfusões de sangue e uso de hemoderivados que vão além da oferta existente. Outro problema é que alguns produtos derivados do sangue utilizados, por exemplo, no tratamento de pacientes com câncer, como plaquetas, têm durabilidade pequena, cerca de cinco dias.

Fonte: Arqrio.org

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